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Indústria Farmacêutica: quais prejuízos a umidade pode causar?

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Haja vista que medicamentos e insumos farmacêuticos expostos a ambientes com umidade em excesso gerando problemas microbiológicos e também sofrendo alterações em sua composição. O resultado final no processo de produção pode ser comprometido.

Por isso, preparamos este conteúdo, onde iremos esclarecer suas dúvidas e mostrar como é possível prevenir o problema de umidade na indústria farmacêutica. Confira! 

Qual a importância do controle de umidade na indústria farmacêutica?

O controle de umidade na indústria farmacêutica faz parte de todas as etapas do processo, ou seja, vai desde o recebimento das matérias para a produção até o armazenamento do produto acabado. 

É justamente por isso que em grande parte dos medicamentos há sempre um alerta para que o produto seja armazenado em local seco e arejado.

Esse alerta não é válido apenas ao consumidor final, mas principalmente às indústrias, fabricantes e distribuidores. Sobretudo, pelos inúmeros riscos que um medicamento exposto em excesso à umidade pode causar a pessoa que o consome.

Além disso, a produção e distribuição de medicamentos devem obedecer às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que estabelece requisitos mínimos para serem seguidos na fabricação e no armazenamento de medicamentos.

Em sua legislação RDC 301/19, a Anvisa define que a iluminação, a temperatura, a umidade e a ventilação das instalações devem ser adequadas, de modo a não afetar direta ou indiretamente os medicamentos durante a sua fabricação e armazenamento, ou o funcionamento preciso dos equipamentos.

Já a norma RDC 304/19, também definida pelo órgão sanitário, determina que as áreas de armazenagem e transporte devem ser dotadas de equipamentos e instrumentos necessários para o controle e o monitoramento da temperatura e umidade requeridas.

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Indústria Farmacêutica: quais os riscos causados pela umidade em medicamentos?

Os riscos causados pela umidade em medicamentos começam logo na fase de fabricação, por isso o controle de qualidade na indústria farmacêutica é um dos mais rigorosos. 

A composição química de todo remédio é feita a partir da dosagem exata de cada componente e no estado (líquido ou sólido/pó) ideal para determinado efeito esperado no organismo.  

A umidade pode afetar diretamente os medicamentos, tendo em vista que uma série de adjuvantes farmacêuticos, especialmente os usados nas formulações de comprimidos, são vulneráveis à umidade e podem servir como nutrientes para o crescimento de microrganismos. 

Os comprimidos identificados com excesso de umidade são logo descartados para prevenir que outros medicamentos também entrem em contato e comprometam todo o lote.

Já as pomadas podem sofrer alterações com a umidade alta, como a redução de seu volume, podendo mudar de consistência, perder a estabilidade e adquirir a forma líquida.

Toda interferência na composição dos medicamentos é um fator de risco e deve ser evitada.

Sendo assim, ao final do processo produtivo o medicamento deverá ser armazenado em um espaço adequado, preferencialmente com sistema de desumidificação e controle preciso de umidade para estoque desse tipo de produto. 

Por isso, as embalagens precisam estar cercadas com ar seco para evitar a recuperação de umidade, a fim de garantir que o material final embalado mantenha a durabilidade e qualidade esperada.

Principais problemas causados pela umidade excessiva em medicamentos.

Quando a umidade relativa do ar está acima do recomendado, há o risco de alterar a composição do medicamento, tanto na fabricação quanto no processo de embalagem. 

Um dos principais problemas causados é a oxidação do medicamento, fator que altera sua composição e estrutura, fazendo com que exista a possibilidade da medicação simplesmente perder o efeito esperado, o que coloca em risco a saúde da pessoa doente.

Outro problema causado pela umidade é o surgimento de fungos e bolores, haja vista que ambientes úmidos são propícios para a proliferação desses microrganismos que podem ser nocivos à saúde. 

Diante disso, é de extrema importância que sejam tomadas medidas preventivas para evitar consequências muito sérias, já que além de perder sua eficácia clínica, o medicamento ainda pode causar outros danos à saúde de quem o consome.

Saiba como garantir o controle de umidade na indústria farmacêutica   

O controle de umidade na indústria farmacêutica deve ser bastante rigoroso e o cuidado no processo de fabricação deve ser redobrado para que o produto chegue até o cliente com garantia total de sua efetividade para o consumo.  

Controlar a umidade do ar nem sempre é tarefa simples e uma das medidas de prevenção mais importantes é sem dúvida o controle de temperatura. 

E a maneira mais eficaz para resolver o problema é a instalação de um sistema de desumidificação em toda a área fabril, evitando que alguma etapa do processo seja comprometida pelo excesso de umidade no ar.

Apesar de ser possível controlar a temperatura com termômetros específicos para esse fim, o desumidificador de ar acaba sendo a melhor solução para a indústria farmacêutica no combate a esse problema pois controla a umidade impedindo a proliferação de microrganismos como fungos que dão origem ao bolor e ao mofo e prejudicam os medicamentos.

Sobretudo, o desumidificador mantém o ar e as superfícies em condições ideais para a manipulação do medicamento e processo de embalagem, o que fará com que o produto possa ser utilizado em segurança e preservando a qualidade do fármaco.

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